Parecem recortados pelo mesmo alfaiate.
O golpe de estado em Honduras destitui um presidente legalmente eleito em nome de uma suposta ilegalidade que ele estaria comentendo, de um suposto golpe que ele estaria prestes a desfechar, de tal forma que o golpe se transforma em contra-golpe salvacionista. Jango foi deposto por meio de artimanha semelhante, supostamente às vésperas de assaltar a pátria com um golpe sindicalista-comunista. De uma só vez a nação foi liberta do comunismo ateu e das lideranças politicas do mundo do trabalho, nada menos que uma revolução redentora, a forma histórica da contra-revolução capitalista cujo sentido foi enterrar definitivamente a possibilidade histórica de um capitalismo autônomo, soberano, popular e democrático.
Liquidação de uma etapa da revolução brasileira cujo desfecho burgues apontava de uma vez por todas às tarefas de superação do capitalismo, dado que as classes burguesas já haviam optado pela essencia de seu projeto embora sua forma política ditatorial não fosse unânime.
O recorte politico da ditadura hondurenha é a evidência do tipo de democracia que interessa àquelas minorias super-representadas nos poderes do estado, tal como o fôra no Brasil: ditadura das minorias, sua democracia, sua autocracia. Evidencia também o desprezo ao povo e seus interesses, tal como fazem estes hiper-reacionários da democracia sob pleno controle das minorias que se contentam em denunciar a perversa influencia de Chávez sobre a América Latina, a supostamente desvirtuar o sentido conservador dos supremos interesses dos monopólios, engajados de corpo e alma no projeto redentor da globalização dos mercados.
Para estes, o povo ignorante deve ser domesticado através da máxima autoridade, responsável e duramante, se necessário com atos exemplares, tal como se prenuncia no horizonte.
A democracia burguesa que lhes veste bem é aquela despojada do crescente controle democrático das maiorias trabalhadoras sobre os destinos da nação.
Nos horizontes históricos dos capitalismos da miséria trabalhadora a única reprodução política aceitável pelas forças majoritárias do capital é aquela que aponta para o crescente controle social destas sobre a reprodução social capitalista. Caso contrário, ela sempre terá no golpe de estado a suprema razão de sua desrazão histórica.
O golpe de estado em Honduras destitui um presidente legalmente eleito em nome de uma suposta ilegalidade que ele estaria comentendo, de um suposto golpe que ele estaria prestes a desfechar, de tal forma que o golpe se transforma em contra-golpe salvacionista. Jango foi deposto por meio de artimanha semelhante, supostamente às vésperas de assaltar a pátria com um golpe sindicalista-comunista. De uma só vez a nação foi liberta do comunismo ateu e das lideranças politicas do mundo do trabalho, nada menos que uma revolução redentora, a forma histórica da contra-revolução capitalista cujo sentido foi enterrar definitivamente a possibilidade histórica de um capitalismo autônomo, soberano, popular e democrático.
Liquidação de uma etapa da revolução brasileira cujo desfecho burgues apontava de uma vez por todas às tarefas de superação do capitalismo, dado que as classes burguesas já haviam optado pela essencia de seu projeto embora sua forma política ditatorial não fosse unânime.
O recorte politico da ditadura hondurenha é a evidência do tipo de democracia que interessa àquelas minorias super-representadas nos poderes do estado, tal como o fôra no Brasil: ditadura das minorias, sua democracia, sua autocracia. Evidencia também o desprezo ao povo e seus interesses, tal como fazem estes hiper-reacionários da democracia sob pleno controle das minorias que se contentam em denunciar a perversa influencia de Chávez sobre a América Latina, a supostamente desvirtuar o sentido conservador dos supremos interesses dos monopólios, engajados de corpo e alma no projeto redentor da globalização dos mercados.
Para estes, o povo ignorante deve ser domesticado através da máxima autoridade, responsável e duramante, se necessário com atos exemplares, tal como se prenuncia no horizonte.
A democracia burguesa que lhes veste bem é aquela despojada do crescente controle democrático das maiorias trabalhadoras sobre os destinos da nação.
Nos horizontes históricos dos capitalismos da miséria trabalhadora a única reprodução política aceitável pelas forças majoritárias do capital é aquela que aponta para o crescente controle social destas sobre a reprodução social capitalista. Caso contrário, ela sempre terá no golpe de estado a suprema razão de sua desrazão histórica.
